<aside> <img src="/icons/arrow-right-basic_green.svg" alt="/icons/arrow-right-basic_green.svg" width="40px" /> Seminário Paisagens Transculturais: Maloca como saber indígena Disciplina TGA00021 | Seminário Avançado IV (45 horas/sem.) Terça-feira, das 16h30 às 18h PPGAU UFF _ 2025.2
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<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> Interessados em cursar a disciplina devem conferir informações de calendário e inscrição no site do PPGAU UFF
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2025.2 → Professores: Dinah Guimaraens e Sandoval Amparo • 19 de Agosto - 16 de Dezembro, 2025
Dentro de uma lógica transcultural, o saber acadêmico em Arquitetura e Urbanismo volta-se para o campo da Arquitetura Indígena Bioclimática, da Geografia, do Decolonialismo, do Feminismo, da História Cultural, da Antropologia, da Arqueologia, da Ecologia e das Tecnologias Digitais na Cidade Contemporânea de Fluxos e Redes Virtuais.
Imergindo nas expressões paisagísticas históricas e atuais, o curso pretende contribuir para o Registro de Bens de Natureza Imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro, nos termos do decreto do
Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) n. 3.551 de 04/08/2000, referindo-se ao Livro de Registro dos Saberes .
O curso concorre para o (re)conhecimento dos saberes típicos de grande valor técnico, estético e cultural, como a construção de moradias indígenas, representadas pelas Malocas xinguanas, amazônicas ou das comunidades costeiras que continuam, até os dias de hoje, sendo atualizadas pelas populações nativas rurais e urbanas.
SUMÁRIO →
Em países como os nossos, que não chegam esgotados, ainda que oprimidos e subdesenvolvidos, ao nível da história contemporânea, (...) quando se diz que sua arte é primitiva ou popular vale tanto quanto dizer que é futurista. Mario Pedrosa. Discurso aos Tupiniquins ou Nambás. Paris, 1978.
<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> AULA 01: BELÉM/COP30: PAISAGEM CULTURAL, ARQUITETURA BIÔNICA E PAISAGISMO ECOLÓGICO August 19, 2025 Professores Dinah Guimaraens (PPGAU UFF) e Sandoval Amparo (Departamento de Geografia/UEPA). Convidado: José Antonio Hoyuela Jayo (ICOMOS/UNESCO)
<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> AULA 03: ESTÉTICAS MARGINAIS: Lucio Costa e Helio Oiticica. September 2, 2025 Convidada: Valéria Lins do Rego Veras, Doutora PPGAU UFF.
<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> AULA 05: DISPOSITIVO COLONIAL E TERRITORIALIDADES PAN-AMAZÔNICAS September 16, 2025 Convidada: Márcia Kambeya, Doutora em Letras/UFPA, Mestre em Geografia/UFAM.
<aside> <img src="/icons/calendar-day_red.svg" alt="/icons/calendar-day_red.svg" width="40px" /> AULAS 07: o September 30, 2025 Convidado:
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<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> AULA 02: CARTOGRAFIA/GEOMORFOLOGIA E VULNERABILIDADE SOCIAL August 26, 2025 Definição de interesses acadêmicos. Convidada: Erica Goto, Pesquisadora do AIR (International Resilience Lab), Universidade do Arizona/EUA
<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> AULA 04: PATRIMÔNIO FEMININO FLUMINENSE September 9, 2025 Convidada: Silvia Scoralich de Carvalho, Mestre em Projeto e Patrimônio (PROARQ UFRJ), Doutoranda PPGAU UFF.
<aside> <img src="/icons/calendar-day_gray.svg" alt="/icons/calendar-day_gray.svg" width="40px" /> AULA 06: MALOCA INDÍGENA COMO RESISTÊNCIA ESPACIO-SOCIAL September 23, 2025 Convidados: Arquiteto Igor de Vetyemy; Ana Luiza de Carvalho, doutoranda PPGAU UFF com Gabriel da Silva Martins (indígena Guarani) e Vênus dos Anjos, APIQ1 (Articulação de Políticas Indígenas e Quilombolas UFF RJ)
<aside> <img src="/icons/calendar-day_red.svg" alt="/icons/calendar-day_red.svg" width="40px" /> AULAS 08-16: Apresentações/discussões em grupo October 7, 2025 → December 16, 2025 Apresentação de alunos (Primeiro e Segundo trabalhos + Trabalhos Finais)
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O curso enfatiza a importância da relação estabelecida entre a realidade empírica e a teoria, considerada do ponto de vista da implicação metodológica entre os sujeitos “pesquisador e pesquisado”, o que é especialmente importante, do ponto de vista do saber-fazer arquitetônico.
Considerando os sujeitos não apenas como “objeto de pesquisa” (categorias analíticas), mas como sujeitos políticos e epistemológicos, este curso visa ultrapassar os limites colocados pelas Geografias da Desordem – Geometrias a Serviço do Poder em direção ao Perspectivismo Geográfico, isto é, a consideração de que os saberes são sempre localizados no tempo e no espaço (Amparo, 2022).
Esses são os fundamentos para um Pensar Político-Epistemológico sobre o valor histórico e cultural da paisagem e do lugar no “sistema mundo moderno-colonial” (Porto-Gonçalves, 20023, 1998), onde global-local concorrem a um só tempo para a homogeneização-fragmentação das expressões culturais, complexificando tanto a relação entre as escalas, quanto a divisão territorial do trabalho e os processos atuais de territorialização/desterritorialização (Haesbaert, 2010).
Neste contexto, marcado ainda pela desordem criadora da modernidade-colonial e a destruição criativa do capitalismo tardio, a pesquisa sobre a diversidade territorial e paisagística brasileira emerge como caminho par mensurar dinâmicas atuais de patrimonialização e conservação.
Abordam-se desde a crise ambiental, o regime oligárquico brasileiro (forjado no sesmarialismo), até a subordinação do campo à cidade, o essencialismo de base étnica e ecológica, os processos de periferização urbana e territorial, a historicidade da violência, o racismo estrutural e de gênero e as contradições imanentes à relação entre identidade e hibridismo nos processos de Territorialização/Desterritorialização.
O curso propõe a busca por elementos teóricos e epistemológicos para uma ruptura crítica com o eurocentrismo e sua visão geométrica que forja o mundo como fratura, especialmente nos países da periferia global. Destaca autores do movimento decolonial latino-americano e do pós-estruturalismo, visando uma interpretação adequada dos outros mundos possíveis e contra-espaços, quais sejam, indígenas, quilombolas, ribeirinhos etc.
Autores estruturantes a serem enfatizados:
Visando encontrar soluções viáveis para os desafios que nos oferece o atual impasse das megacidades brasileiras quanto à ocupação do espaço público e a qualidade de vida urbana, o Contexto e seu Entorno derivam de elementos Geográficos, Ambientais, Culturais, Econômicos e Políticos, que definem Intervenções Urbanas e respostas antrópicas ao lugar.
Na avaliação da eficácia de Políticas Públicas e Privadas de Intervenções Urbanas, o conceito de Planejamento Comunicativo/Colaborativo pode ser visto como um verdadeiro instrumento de poder Criador de Consenso na conversação argumental.
Sua racionalidade instrumental deriva da Ação Estratégica (Habermas, 2010) na busca de eficiência que contém, em si mesma, uma dimensão de Dominação e Manipulação. Se uma Gestão Urbana Progressista precisa ser “um governo para todos” (e com todos, integrando os processos participativos como instrumento fundamental), as desigualdades estruturais da sociedade do capitalismo tardio conduzem à adoção da Perspectiva de Desprivilegiados, que orienta os rumos de uma Arquitetura e Urbanismo e de uma Geografia comprometidas com ideais de Justiça Social e de Cidadania Participativa.
Cabe, por fim, uma reflexão decolonial e tanto sobre a ideia de Governo, enfatizando quais sujeitos são historicamente excluídos da totalidade, desde a experiência empírica, teórica e política da diversidade cultural e territorial brasileira e latino-americana.
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Casa Ywalapiti do Alto Xingu. Fonte: arquiteta Cristina da Cunha e Sá, 1979.
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1) Decolonialismo e Feminismo na Arquitetura
2) Paisagem, Lugar e Patrimônio Imaterial
3) Cartografando o Espaço Público Virtual
4) Ethos Estético-Cultural: Destruição Criativa do Capitalismo, Alienação do Cotidiano e Subjetividade
Ambiente Colaborativo/Participativo com ênfase em Trabalho de Grupo